Brasileiras e brasileiros vamos ocupar ruas e avenidas nesta
sexta-feira (28) em protesto contra as reformas da previdência e trabalhista.
Não se trata de uma paralisação convocada por partidos políticos e nem centrais
sindicais. Trata-se de uma paralisação em favor da cidadania.
Os incautos pregam que essa
paralisação está sendo convocada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores)
para beneficiar uma eventual candidatura de Lula à Presidência da República.
Não se deixe enganar, o golpe foi também contra os seus direitos. Quem é contra
a paralisação é a elite ou classe média metida a besta.
Lembro à você caro leitor que
lobistas e associações empresariais são os verdadeiros autores de uma em
cada três propostas de mudanças apresentadas por parlamentares na discussão da
Reforma Trabalhista. Os textos defendem interesses patronais, sem consenso com
trabalhadores, e foram protocolados por 20 deputados como se tivessem sido
elaborados por seus gabinetes.
A reforma da previdência
certamente também está sendo patrocinada por lobistas e
associações empresariais. Portanto, vamos paralisar este país nesta
sexta-feira. A causa é de todos, ou pelo menos da maioria do povo brasileiro.
Os golpistas quando tiraram Dilma da Presidência da República já
tinha um script pronto. Primeiro tentaram frear a Lava
Jato. Não conseguiram devido a repercussão negativa. Agora tentam promover as
reformas que só fazem prejudicar o cidadão. Muitos dos nossos parlamentares são
empresários ou fazem o jogo do interesse deles.
Quando votamos na última
eleição nenhum deputado, senador ou candidato à Presidência da República falou em
reformas. Agora, de supetão, o governo Temer tenta tirar o país da crise a
custa do sacrifício da nação.
A coisa é tão séria que a
própria CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) se manifestou
favorável à paralisação.
Não só isso: pelo menos três
tribunais regionais do trabalho aderiram à greve convocada para esta
sexta-feira (28) contra as reformas trabalhista e previdenciária. Em
comunicados formais, os TRTs sediados em Minas Gerais (3ª Região), no Rio
Grande do Sul (4ª Região) e na Bahia (5ª Região) cancelaram o expediente,
suspenderam prazos processuais, adiaram audiências e liberaram os servidores.
Não haverá corte de ponto.
Vamos à luta!
fonte;blog do Barbosa
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